26 de out. de 2008

Review - Digimon Battle Spirit


Fala pessoas! Não era bem ESSE post que eu queria fazer, mas eu ainda não terminei o jogo que quero postar...então vai alguns jogos menores antes.

Hoje meu post tem um quê de pêsames, por eu ter tido a infelicidade de trombar com este jogo. Mas eu mantenho minha cabeça erguida, pois minha missão neste blog é de manter meus leitores informados sobre jogos, sejam eles bons ou ruins.

Então pois bem, vamos lá. Digimon Battle Spirit é um jogo de luta lançado pela Bandai para Gameboy Advance em 2003, ano em que (graças a Deus) foram também lançados Grand Theft Auto: Vice City e The Legend of Zelda: The Wind Waker.

Em Digimon Battle Spirit, o mundo digital está sendo ameaçado por Milleniummon, que quer corroper e moficar todos os dados existentes no mundo ao seu gosto. E cabe aos digimons lutarem entre si (?!) para salvarem o mundo digital.

Lembro que quando eu era criança, eu gostava mais de Digimon do que de Pokémon justamente pelo fato que no primeiro desenho, os digimons MORRIAM. ERAM DIZIMADOS. DESINTEGRADOS. OBLITERADOS. O-QUE-NÃO-ACONTECE-NESTE-JOGO. Em Digimon Battle Spirit, o jogador ganha a batalha colecionando mais BOLINHAS que o adversário, ou seja: não há marcadores de energia, nem K.O.s, fatalyties ou qualquer coisa do tipo. No Digimon desenho, os heróis triunfavam sobre o mal através da evolução, tipo agumon - greymon - metal greymon - blábláblá... O-QUE-NÃO-ACONTECE-NESTE-JOGO. Aqui seu personagem, ao encostar num outro digimon flutuante, evolui logo pro último nível e apenas por 30 segundos, antes de voltar ao nível anterior, de uma maneira totalmente sem-graça. Resumindo: a emoção foi totalmente esquecida, porque aqui a ação é morna, quase congelando.

O Gameboy Advance tem uma capacidade sonora limitada, mas PELO MENOS, este aspecto consegue salvar um pouco o jogo. Cada uma das 8 fases tem sua própria música, que combina com o clima do estágio. Existem os jingles de começo e fim de fase, de derrota e de vitória, e pelo menos o jogo não fica naquele silêncio mórbido (de mórbido já basta o resto). Claro que não estamos falando de nenhuma composição elaborada, nenhum Final Fantasy, mas para um jogo besta de crianças, nada melhor que uma música besta de criança.

Os gráficos não são ruins, são até bonzinhos, a movimentação é macia, mas E AS MAGNÍFICAS TRANSFORMAÇÕES? sumiu. Não existe variedade de golpes, a não ser atacar, atacar pulando, atacar correndo e uma golpe à distância falido. Não há nenhum tipo de animação, seja de história, seja entre as batalhas, nada que dê indício do que acontece. (já vou avisando, o jogo não tem uma sequência de video no final, não tem nada, só a tabela de pontos no fim). Pelo menos o Digimon pode provocar o oponente comendo algo no meio da luta (só pode ser uma provocação, não vi nenhuma utilidade pro Agumon comer um pão no meio da batalha).

Este SERIA um bom jogo, se não menosprezasse tanto a capacidade de avaliação dos jogadores. Um jogo feito só pra tirar uma grana, sem um mínimo de enredo, ação, emoção ou GRAÇA, não merece respeito.

Nota: 4,0/10,0.

Fotos:


Download Rom Digimon Battle Spirit:


Download Emulador Visual Boy Advance 1.8.0:

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