26 de nov. de 2010

Review - Romancing Saga


Romancing Saga é um RPG desenvolvido originalmente para Super NES. Foi lançado em 1992, quando a SquareEnix ainda era minha querida Squaresoft e fazia RPGs clássicos como Secret of Mana, Chrono Trigger e Super Mario RPG. Em 2005 foi lançado um remake para o Play2, com gráficos totalmente novos, ao invés de uma simples conversão de plataforma. Este jogo faz parte de uma trilogia lançada para SNES, nos anos de 1992, 1993 e 1995, respectivamente.

Romancing Saga é marcado por não ter um enredo muito linear: consiste mais em conversar com as pessoas para achar quests, e assim ir descobrindo a "missão" real do personagem. São 8 heróis, cada um tem sua missão, sendo que as quests são compartilhadas, algumas levando mais de um jogo completo pra poder terminar (dei final, começo de novo com outro personagem e então a quest se torna completável). Pode-se usar 5 personagens, que você acha em bares das cidades e conversando, entram para o seu grupo.

Com relação ao sistema de batalha, além do HP ( Hit Points) existe o LP (Life Points), que são pontos de vida LITERALMENTE (acabou o personagem morre PRA SEMPRE). Existem cerca de 15 classes de armas, e conforme o uso, o personagem aprende novas técnicas que gastam a durabilidade da arma, que pode ser recuperado em ferreiros. Estes tanto consertam sua arma quanto podem usar itens especiais pra deixá-la mais forte.

Existem também 12 classes de magia, sendo que são 6 opostas a outras 6 (não dá pra aprender magia de fogo e gelo juntas), ou seja - você pode no máximo aprender 6 classes de magia por personagem. No meio da batalha dependendo das técnicas utilizadas pelos personagens eles se juntam e fazem combos, e caso eles estejam no lugar certo, fazem uma técnica especial que lembra um limit break (Final Fantasy), mas isso acontece de forma randômica.

As técnicas também ficam mais fortes e consomem menos da arma quando se evolui a classe do personagem, como guerreiro, pirata, dançarina, mago, etc. Existem umas 30 classes dessas, cada uma com sua especialidade - ladrão acha baús escondidos mais fácil, por exemplo. Cada classe possui certas habilidades em que você usa pontos de habilidade pra usar, como escalar, achar baús escondidos, conversar com monstros, coletar ervas, se esconder dos inimigos... Esse jogo é enorme, com 40 horas de jogo você não completa nem 15% do que o jogo oferece.

É legal tentar descobrir pouco a pouco sobre a história do jogo, completar missão por missão, ir melhorando as armas, as classes, as habilidades, as magias, tentar formar o grupo mais eficiente dentre os mais de 20 personagens que entram por seu grupo...

Romancing Saga é enorme. Enorme mesmo. Particularmente isso é algo que conta muito pra mim que gosto de perder um semestre jogando um único jogo, mas se você curte um RPG mais linear, que não pede horas e horas de exploração nem te deixe perdido sem saber o que fazer, Romancing Saga não é pra você.

Capa do Jogo:


23 de out. de 2009

Review - Vigilante 8


Olá, caros leitores.

Hoje vou falar de um dos mais divertidos jogos do gênero de combate de carros que existem (que não são muitos, infelizmente), chamado Vigilante 8, concorrente direto da série Twisted Metal, da 989 studios. Vigilante 8 foi lançado pela Activision em 1998, ano em que saíram do forno Resident Evil 2, Parasite Eve, Legend of Zelda: Ocarina of Time e Metal Gear Solid.

A trama do jogo acontece nos anos 70, durante um periodo de crise de petróleo, em que os EUA praticamente estão entrando em colapso. Nisso, OMAR, uma multinacional do petróleo, tenta conseguir o monopólio mundial de seu produto, e vendo que os EUA são um dos últimos países restantes, contrata o terrorista Sid Burn, que junto de alguns capangas formaram o grupo Coyotes, que atacava refinarias de óleo pelo território americano com o objetivo de enfraquecer o país. Enquanto isso, os cidadãos locais, cansados da situação e da falta de força policial, formaram os Vigilantes. E liderados por Convoy, um caminhoneiro parada-dura, logo se tornaram arqui-inimigos dos Coyotes.

O objetivo no Vigilante 8 é destruir os carros do oponente usando as armas que você encontra no meio da fase. O jogo possui basicamente 2 modos, que podem ser jogados tanto no single quanto no multiplayer: o primeiro é o modo quest, em que você além de ter que destruir os oponentes é necessário proteger alguma área (no caso dos Vigilantes) ou destruir algum alvo (com os Coyotes), e o segundo é o modo arcade, que o único objetivo é sapecar todo mundo antes que você seja sapecado.

O gameplay não é para pessoas que nunca colocaram a mão num videogame, já que todos os botões do controle são usados, seja para acelerar, freiar, olhar para trás, atirar e etc. Todas as fases retratam estados norte americanos e suas características mais marcantes, e são em estilo arena, um quadrado fechado que não existe saída e não há o que fazer senão destruir. Isso trava um pouco a jogabilidade, já que as arenas são simples, não existem áreas separadas nas fases e para as pessoas que não curtem muito esse estilo de jogo pode ser meio maçante.

A trilha sonora tem um som bem anos 80, e cada faixa retrata um personagem do jogo. Há desde rocks bem pesados, até músicas mais experimentais e músicas disco. Inclusive essa temática lembra bastante
"Bee Gees" que aliás, até o personagem Boogie parece um dos integrantes do grupo. Por outro lado, as músicas não dão muito clima de "destruição" que um jogo como esse propõe, e por isso as vezes o jogo e sua trilha não estão muito em sintonia.

Os gráficos tem uma qualidade muito boa para a capacidade do Play 1, com texturas no chão, nas árvores, nos edifícios, e em comparação ao seu rival, o jogo Twisted Metal, ele dá um banho de capacidade gráfica. As explosões, raios, objetos na pista, mísseis são bem detalhados. Até os especiais equipados no carro diminuem conforme vão sendo usados.

Pra finalizar, esse jogo, se não for o melhor, é um dos melhores jogos de combate veicular do play 1. E mesmo no Play 2 ele só perde para Twisted Metal Black por não ter uma versão equivalente para o console.

Nota: 9,0

Personagens:

Vigilantes
Chassey Blue - Automóvel: '67 Rattler
Slick Clyde - Automóvel: '70 Clydesdale
Sheila - Automóvel: '74 Strider
John Torque - Automóvel: '69 Jefferson
Dave - Automóvel: '70 Van
Convoy - Automóvel: '72 Moth Truck

Coyotes
Loki - Automóvel: '73 Glenn 4x4
Houston 3 - Automóvel: '75 Palamino
Boogie - Automóvel: '76 Leprechaun
Beezwax - Automóvel: '70 Stag Pickup
Molo - Automóvel: '66 School Bus
Sid Burn - Automóvel: '69 Manta

Personagem Secreto:
Y the Alien - Automóvel: '64 Luxo Saucer

Capa do Jogo:


17 de mar. de 2009

Biografia - Capcom


E ai pessoas? Após esse longo período fora, resolvi fazer um post inovador, pra quebrar um pouco a rotina de só reviews por aqui...

Vou falar sobre uma das maiores Softwarehouses do mundo, nascida em 83 e hoje possui cerca de 3.200 funcionários, entre formais e informais: a multinacional japonesa Capcom, famosa por seus jogos de luta e survival horrors (não se esqueçam da série de RPG Breath of Fire, que ainda reberá uma análise aqui).

Em 1979, na cidade de Matsubara, em Osaka, é fundada a empresa I.R.M Corporation, que produzia e vendia máquinas de jogos eletrônicos.
Depois, em 81, sua matriz muda para a cidade de Habikino, também em Osaka, e seu nome é alterado para SAMBI Co., Ltd..
Enquanto isso, em 1983, é fundada a Capcom Co., nome proveniente de Japan Capsule Computers. Sua sede se estabelece em Hirano, Osaka, no mesmo ano abre uma filial em Shinjuku, Tokyo, e em 1984, lança seu primeiro jogo para arcade, um scrolling shooter chamado Vulgus. Também nesse ano, Yoshiki Okamoto entra para a companhia e desenvolve famosas franquias como SonSon, 1942 e o famoso Street Fighter II.
Em 1985 a Capcom atravessa o mundo e abre a CAPCOM U.S.A., Inc. na Califórnia, e em 1987, lança 2 das suas maiores franquias: Street Figher, desenvolvido por Takashi Nishiyama e Hiroshi Matsumoto e Mega Man (Rockman no Japão) para o NES, sendo que Tokuro Fujiwara desenvolveu o jogo em si, enquanto Keiji Inafune inventou o personagem.
Em 1989, a Capcom funde-se com a SAMBI Co., Ltd., mas mantém a razão social como Capcom Co., Ltd. e sua sede vai para Higashi-ku, Osaka. Também neste ano, Akira Nishitani e Akira Yasuda desenvolvem o jogo Final Fight.
Em 1991, Captain Commando é lançado no Arcade, e torna-se o mascote oficial da Capcom, até que a popularidade de Megaman rouba seu posto.
2 anos depois, em 1993, é aberta a Capcom Asia Co., Ltd., sediada em Hong Kong, e sai do forno Cadillac & Dinossaurs, uma franquia muito famosa aqui no Brasil.
Em 1994, a Capcom atravessa barreiras e lança seu primeiro RPG, Breath of Fire, concebido da cabeça de Tokuro Fujiwara, originalmente para o Super Nintendo e posteriormente, em 2001, é lançado um remake para Gameboy Advance.
Em 1995, são fundadas 3 subsidiárias da Capcom U.S.A.: a Capcom Coin-Op, Inc., a Capcom Enterteinment Inc. e a Capcom Digital Studios, Inc. (depois Capcom Studio 8, Inc.).
No ano seguinte, é lançado por Shinji Mikami para Playstation, o jogo Resident Evil, que junto com Megaman e Street Fighter, se torna uma das três maiores franquias da empresa.
Já em abril de 1997, foi estabelecida a Flagship Co., uma das subsidiárias da Capcom, responsável pela franquia Onimusha, que em 2007 seria fechada.
Em 1998, é lançado o jogo Rival Schools: United by Fate (jogo de luta em que muitos personagens foram usados em muitos crossovers), e a Capcom Eurosoft Ltd. é fundada, com o intuito de distribuir os jogos da empresa em território europeu.
Em 2001, a Koko Capcom Co. Ltd., para pesquisa e desenvolvimento na Coréia e a Capcom Charbo Co. Ltd. para a venda e manutenção de máquinas arcade, e é lançado para o GBA o jogo Phoenix Wright: Ace Attorney, uma franquia que se tornou muito famosa no Japão.
Em 2002, é fundada a CE Europe no Reino Unido. Em 2003, a CEG Interactive Entertainment GmbH na Alemanha e cancela três jogos: Capcom Fighting All Stars, Dead Phoenix e Red Dead Revolver.
Em 2004, a Clover Studio Co. Ltd., responsável por jogos como Okami e Viewtiful Joe é fundada; em 2006 é anunciado seu fechamento e em 2007 ela é fechada de fato.
Um pouco antes, em 2006, a Capcom fecha uma parceria com a Microsoft na produção do jogo Dead Rising, para o Xbox 360.
Já 2007 foi um ano bem cheio para o pessoal da Capcom, que além do fechamento da Clover Studio e da fusão da Studio 8 (produtora da série Maximo) com a empresa, três jogos (Onimusha 3, Devil May Cry 3 Special Edition, e Lost Planet) foram distribuídos em parceria com um software da Valve (produtora do Half-Life) que permite baixar jogos diretamente no PC. Também neste ano o jogo Monster Hunter foi o primeiro jogo de PSP a alcançar 1 milhão de cópias.
Finalmente em Junho de 2008, a Capcom faz seu 25º aniversário e para comemorar adquire a K2 LLC, empresa que desenvolveu Tenchu, aquele jogo de ninjas que a maioria deve conhecer.

Então é isso pessoal. Foi um trabalho árduo, muitos horários de almoço perdidos, mas valeu a pena. Pra quem quizer saber, as informações que eu coletei foram do site oficial da Capcom, do Wikipédia e em algumas pesquisas aleatórias sobre jogos e empresas específicas.
Espero que tenham gostado, abraço!

11 de mar. de 2009

Soundtrack - Sonic The Hedgehog


Fala pessoas! depois de alguns (muitos) meses de ferias (só do blog mesmo, porque trabalho e facu... necas.) vou (tentar) voltar a postar nesse meu filho que é o Games & Sucrilhos.

Então vamos começar pequeno, com a trilha sonora de Sonic the Hedgehog, minha paixão de infância (e de toda a torcida do corinthians).

A trilha sonora do Sonic The Hedgehog original foi composta em 1991 por Masato Nakamura, na versão 16-bit, e por Yuzo Kozhiro (do Streets of Rage) na versão 8-bit, do Master System. Masato também fez a trilha sonora do Sonic the Hedgehog 2.

A Setlist é essa aqui:

01 - Title Screen
02 - Green Hill Zone
03 - Marble Zone
04 - Spring Yard Zone
05 - Labyrinth Zone
06 - Star Light Zone
07 - Scrap Brain Zone
08 - Boss
09 - Continue
10 - Game Over
11 - Act Cleared
12 - Special Stage
13 - Extra Life
14 - Invincible
15 - Final Zone
16 - Ending
17 - Staff Credits


10 de nov. de 2008

Review - Road Rash 3


Fala pessoal!

Agora que estou trabalhando, os posts vão ficar MAIS escassos do ja eram, mas é bom que aí aumenta a espectativa pro próximo review...

Mas continuando com nossas análises, hoje vou falar de mais um clássico dos 16 bits: Road Rash 3 - Tour De Force, lançado pela Eletronic Arts (Atual EA Games, desenvolvedora de The Sims e FIFA) para Mega Drive em 1995. Nesse ano foram também lançados Donkey Kong Country 2 e Chrono Trigger para Snes, e Command & Conquer para PC.

O objetivo de Road Rash 3 é tornar-se o rei das pistas, e para isso você terá que correr por pistas de todo o mundo, como Itália, Brasil, Kenya, Reino Unido, Alemanha e etc, fugindo de policiais, batendo (muito) em seus oponentes, sendo atropelado e trocando de motos para assim poder correr em provas que exigirão cada vez mais de você.

Desde que o mundo é mundo, o que é errado, fora do padrão e politicamente incorreto, sempre atraiu as pessoas. E com isso em mente, bater nos seus oponentes para ganhar as corridas é o pricipal diferencial em Road Rash 3. É possível bater, trombar, chutar e roubar armas como nunchako, pé-de-cabra, chicote, taco de beisebol, corrente, bastão, latas de óleo e etc. Este jogo possui uma série de carácterísticas que o tornaram ainda mais divertido (como se dar uma chicotada no mané do seu lado já não fosse o máximo), como cair da moto e ter que ir correndo buscá-la (e podendo socar os outros no caminho), poder atropelar os pedestres, bater em policiais, ser atropelado pelos helicópteros da polícia e etc. Nada como dar um belo chute na Belladona (você saberá quem é jogando) e ver ela indo em direção ao carro...

A trilha sonora sempre tem um quê do lugar em que a corrida se passa, como por exemplo o sambinha que toca no estágio do Brasil, ou como a versão rock da tarantela que toca no estágio da Itália. Claro que sempre que possível, o jogo puxa um pouquinho mais para o rock. Devido a fraca capacidade sonora do Mega Drive, os efeitos não são muito elaborados, mas ainda sim é engraçado ouvir o "toc" que o bastão faz quando você acerta a cabeça de algúem...

Os gráficos não são dos melhores e as fases não são muito bem trabalhadas, apresentando poucas variações durante o percurso. O framerate é baixo, mas as animações depois das corridas são muito engraçadas... é muito bom ver seu personagem se dando mal caso ele não fique entre os 3 primeiros...

Finalizando, este é um jogo que fez mágica com a capacidade do mega drive e se mostrou um jogo muito divertido, praticamente viciante, apesar de ser muito frustrante tanta corrida, tanto desafio, ser um jogo que não tem fim: depois de chegar no nível mais difícil, você continuará sempre ganhando as etapas e recomeçando os níveis.

Nota: 8,5/10,0.

Fotos:

Download ROM Road Rash 3:


Download emulador Gens32 Surreal 1.78: