23 de out. de 2009

Review - Vigilante 8


Olá, caros leitores.

Hoje vou falar de um dos mais divertidos jogos do gênero de combate de carros que existem (que não são muitos, infelizmente), chamado Vigilante 8, concorrente direto da série Twisted Metal, da 989 studios. Vigilante 8 foi lançado pela Activision em 1998, ano em que saíram do forno Resident Evil 2, Parasite Eve, Legend of Zelda: Ocarina of Time e Metal Gear Solid.

A trama do jogo acontece nos anos 70, durante um periodo de crise de petróleo, em que os EUA praticamente estão entrando em colapso. Nisso, OMAR, uma multinacional do petróleo, tenta conseguir o monopólio mundial de seu produto, e vendo que os EUA são um dos últimos países restantes, contrata o terrorista Sid Burn, que junto de alguns capangas formaram o grupo Coyotes, que atacava refinarias de óleo pelo território americano com o objetivo de enfraquecer o país. Enquanto isso, os cidadãos locais, cansados da situação e da falta de força policial, formaram os Vigilantes. E liderados por Convoy, um caminhoneiro parada-dura, logo se tornaram arqui-inimigos dos Coyotes.

O objetivo no Vigilante 8 é destruir os carros do oponente usando as armas que você encontra no meio da fase. O jogo possui basicamente 2 modos, que podem ser jogados tanto no single quanto no multiplayer: o primeiro é o modo quest, em que você além de ter que destruir os oponentes é necessário proteger alguma área (no caso dos Vigilantes) ou destruir algum alvo (com os Coyotes), e o segundo é o modo arcade, que o único objetivo é sapecar todo mundo antes que você seja sapecado.

O gameplay não é para pessoas que nunca colocaram a mão num videogame, já que todos os botões do controle são usados, seja para acelerar, freiar, olhar para trás, atirar e etc. Todas as fases retratam estados norte americanos e suas características mais marcantes, e são em estilo arena, um quadrado fechado que não existe saída e não há o que fazer senão destruir. Isso trava um pouco a jogabilidade, já que as arenas são simples, não existem áreas separadas nas fases e para as pessoas que não curtem muito esse estilo de jogo pode ser meio maçante.

A trilha sonora tem um som bem anos 80, e cada faixa retrata um personagem do jogo. Há desde rocks bem pesados, até músicas mais experimentais e músicas disco. Inclusive essa temática lembra bastante
"Bee Gees" que aliás, até o personagem Boogie parece um dos integrantes do grupo. Por outro lado, as músicas não dão muito clima de "destruição" que um jogo como esse propõe, e por isso as vezes o jogo e sua trilha não estão muito em sintonia.

Os gráficos tem uma qualidade muito boa para a capacidade do Play 1, com texturas no chão, nas árvores, nos edifícios, e em comparação ao seu rival, o jogo Twisted Metal, ele dá um banho de capacidade gráfica. As explosões, raios, objetos na pista, mísseis são bem detalhados. Até os especiais equipados no carro diminuem conforme vão sendo usados.

Pra finalizar, esse jogo, se não for o melhor, é um dos melhores jogos de combate veicular do play 1. E mesmo no Play 2 ele só perde para Twisted Metal Black por não ter uma versão equivalente para o console.

Nota: 9,0

Personagens:

Vigilantes
Chassey Blue - Automóvel: '67 Rattler
Slick Clyde - Automóvel: '70 Clydesdale
Sheila - Automóvel: '74 Strider
John Torque - Automóvel: '69 Jefferson
Dave - Automóvel: '70 Van
Convoy - Automóvel: '72 Moth Truck

Coyotes
Loki - Automóvel: '73 Glenn 4x4
Houston 3 - Automóvel: '75 Palamino
Boogie - Automóvel: '76 Leprechaun
Beezwax - Automóvel: '70 Stag Pickup
Molo - Automóvel: '66 School Bus
Sid Burn - Automóvel: '69 Manta

Personagem Secreto:
Y the Alien - Automóvel: '64 Luxo Saucer

Capa do Jogo: