10 de nov. de 2008

Review - Road Rash 3


Fala pessoal!

Agora que estou trabalhando, os posts vão ficar MAIS escassos do ja eram, mas é bom que aí aumenta a espectativa pro próximo review...

Mas continuando com nossas análises, hoje vou falar de mais um clássico dos 16 bits: Road Rash 3 - Tour De Force, lançado pela Eletronic Arts (Atual EA Games, desenvolvedora de The Sims e FIFA) para Mega Drive em 1995. Nesse ano foram também lançados Donkey Kong Country 2 e Chrono Trigger para Snes, e Command & Conquer para PC.

O objetivo de Road Rash 3 é tornar-se o rei das pistas, e para isso você terá que correr por pistas de todo o mundo, como Itália, Brasil, Kenya, Reino Unido, Alemanha e etc, fugindo de policiais, batendo (muito) em seus oponentes, sendo atropelado e trocando de motos para assim poder correr em provas que exigirão cada vez mais de você.

Desde que o mundo é mundo, o que é errado, fora do padrão e politicamente incorreto, sempre atraiu as pessoas. E com isso em mente, bater nos seus oponentes para ganhar as corridas é o pricipal diferencial em Road Rash 3. É possível bater, trombar, chutar e roubar armas como nunchako, pé-de-cabra, chicote, taco de beisebol, corrente, bastão, latas de óleo e etc. Este jogo possui uma série de carácterísticas que o tornaram ainda mais divertido (como se dar uma chicotada no mané do seu lado já não fosse o máximo), como cair da moto e ter que ir correndo buscá-la (e podendo socar os outros no caminho), poder atropelar os pedestres, bater em policiais, ser atropelado pelos helicópteros da polícia e etc. Nada como dar um belo chute na Belladona (você saberá quem é jogando) e ver ela indo em direção ao carro...

A trilha sonora sempre tem um quê do lugar em que a corrida se passa, como por exemplo o sambinha que toca no estágio do Brasil, ou como a versão rock da tarantela que toca no estágio da Itália. Claro que sempre que possível, o jogo puxa um pouquinho mais para o rock. Devido a fraca capacidade sonora do Mega Drive, os efeitos não são muito elaborados, mas ainda sim é engraçado ouvir o "toc" que o bastão faz quando você acerta a cabeça de algúem...

Os gráficos não são dos melhores e as fases não são muito bem trabalhadas, apresentando poucas variações durante o percurso. O framerate é baixo, mas as animações depois das corridas são muito engraçadas... é muito bom ver seu personagem se dando mal caso ele não fique entre os 3 primeiros...

Finalizando, este é um jogo que fez mágica com a capacidade do mega drive e se mostrou um jogo muito divertido, praticamente viciante, apesar de ser muito frustrante tanta corrida, tanto desafio, ser um jogo que não tem fim: depois de chegar no nível mais difícil, você continuará sempre ganhando as etapas e recomeçando os níveis.

Nota: 8,5/10,0.

Fotos:

Download ROM Road Rash 3:


Download emulador Gens32 Surreal 1.78:

4 de nov. de 2008

Wallpapers - Legend of Zelda

E aí galera...

Hoje, trago à vocês, queridos leitores, uma coleção de wallpares da série Legend of Zelda, que assim como os do Metroid, também foram selecionados e editados conforme meu apreço. Então se você, leitor, NÃO gosta de wallpapers que obviamente foram editados no paint, parecem um carnaval da Parnaíba de tão coloridos, ou foram feitos de maneira amadora, você veio ao lugar certo.

Observem alguns exemplos:

















Download wallpapers Legend of Zelda:

3 de nov. de 2008

Soundtrack - Streets of Rage

E aí pessoal?

Esse post, na verdade, é só uma forma de organizar melhor as coisas, pois essa trilha sonora já tinha sido postada junto com o review de Streets of Rage.
De qualquer forma, essa trilha sonora foi composta por Yuzo Koshiro, famoso compositor, autor de outras trilhas como Sonic, Shenmue e Super Smash Bros. Brawl.

Download Streets of Rage OST:

1 de nov. de 2008

Soundtrack - Xenogears


E aí pessoas!

Seguindo a deixa do review do jogo Xenogears, para Playstation 1, vim postar hoje a refinadíssima trilha sorona criada por Yasunori Mitsuda, que como citei anteriormente, é o autor das trilhas sonoras de Chrono Trigger, Radical Dreamers (jogo predecessor direto de Choro Cross), e o próprio Chrono Cross.

Bom, fica aí a ótima trilha sonora.

Download Xenogears OST CD 1:


Download Xenogears OST CD 2:

31 de out. de 2008

Review - Xenogears


E aí pessoas?

Desculpem a demora pra um novo review, mas eu quis primeiro terminar este jogo pra depois fazer o review, e isso levou um tempão (mais de 30 horas)... mas pelo menos está aí (ufff!).

Bom galera, essa relíquia da já citada Squaresoft, é um RPG futurista idealizado por Tetsuya Takahashi e lançado em 1998, mesmo ano em que The Legend of Zelda: Ocarina of Time e Metal Gear Solid foram lançados e o Dreamcast saiu no Japão.

A história de Xenogears gira em torno da vida de Fei Fong Wong, um garoto que perdeu sua memória e mora na pacífica vila de Lahan, longe de qualquer contato com o mundo afora, sem saber nada de seu passado ou quem realmente é. Isso, até que um Gear (robôs gigantes do mundo de Xenogears, que como o nome diz, Xeno - estrangeiro, Gear - máquina) é deixado na vila durante um conflito entre duas nações. Em uma tentativa de salvar a vila da destruição, Fei entra na máquina mas acidentalmente ELE acaba por destruir Lahan. Após esse incidente, Fei é obrigado a deixar sua terra natal e então nosso herói parte em busca da verdade de seu passado e sua identidade (não que ele soubesse disso no momento). Com o decorrer do jogo, a trama torna-se mais politizada, filosófica e profunda, e Fei, com a ajuda de seus amigos, entra numa missão para salvar o mundo da tirania do império de Solaris (isso é 15% da história). Xenogears aborda uma série de aspectos, questiona a figura de Deus, e até mesmo cita pensamentos de Freud, como o Superego e o Id (éééé... videogame também é cultura, pessoal).

O gameplay de Xenogears possui em todos os apectos o clássico de RPGs: Conversar com as pessoas para prosseguir no jogo, dungeons, batalhas por turnos, HP (Hit Points), EP (Energy Points), níveis de experiência, etc, etc, etc. Neste jogo existem dois tipos de batalha: Fora e dentro dos Gears. Nas batalha comuns os personagens usam técnicas que consomem AP (Action Points), e magias que usam EP. A opção "combo" possibilita que os personagens usem deathblows repetidas vezes, aumentando o dano. Nas batalhas dentro dos Gears, tudo gasta Fuel (combustível): técnicas, magias, o "Boost" (aumenta a velocidade), e etc. Por outro lado, faltou no sistema de batalha um foco maior em magias, que, com exceção das técnicas de cura, você consegue terminar o jogo praticamente sem usar magia alguma. O jogo é bem linear e sempre há um único objetivo a ser seguido para o jogador prosseguir com a história. Por outro lado, as batalhas se tornam um pouco maçantes durante as dungeons e as vezes o jogo não deixa bem claro o que precisa ser feito para avançar na trama.

A trilha sonora composta por Yasunori Mitsuda (compositor de Chrono Cross e seus antecessores) é maravilhosa: Usa muitos instrumentos diferentes, é variada, se adequa ao ambiente e ao clima. Se o leitor reparar bem, vai perceber como é parecido o tema do mapa com o tema do mapa do Chrono Cross. Na verdade, não só este tema, mas toda a trilha, de certa forma, deixa transparecer a personalidade do autor.

Os gráficos não são dos melhores, mas não deixam a desejar, principalmente em batalhas (exceto as fracas animações de magias). Os gears são bem detalhados, assim como dungeons e cidades. Já o mapa poderia ter sido melhor explorado, com algum tipo de segredo ou side quest em terrenos que não são utilizados pela trama principal.

Com gráficos medianos, som ótimo, alguns detalhes que poderiam ter recebido mais atenção, mas com um dos melhores enredos que já passaram pelos meus olhos e que compensa qualquer defeito, Xenogears é um tesouro, uma relíquia dos bons enredos que já não existem em abundância hoje em dia.

Nota: 9,0/10,0.

Fotos:



Vídeo:



Download CD 1 Xenogears:


Download CD 2 Xenogears:


Download Emulador ePSXe 1.70:

30 de out. de 2008

Wallpapers - Metroid

Fala Pessoas!

Dessa vez eu trouxe para vocês um SUPER PACK de Wallpapers do Metroid e sua heroína, Samus.

São 119 wallpapers, com resoluções que variam entre 1024x768, 1280x1024 e 1600x1200. Dentre eles, alguns são imagens que transformei em wallpapers, outros eu corrigi algum erro, alguns eu mudei a resolução e alguns estão como eram, mesmo.

Eis alguns exemplos:



Download Metroid wallpapers:

26 de out. de 2008

Review - Digimon Battle Spirit


Fala pessoas! Não era bem ESSE post que eu queria fazer, mas eu ainda não terminei o jogo que quero postar...então vai alguns jogos menores antes.

Hoje meu post tem um quê de pêsames, por eu ter tido a infelicidade de trombar com este jogo. Mas eu mantenho minha cabeça erguida, pois minha missão neste blog é de manter meus leitores informados sobre jogos, sejam eles bons ou ruins.

Então pois bem, vamos lá. Digimon Battle Spirit é um jogo de luta lançado pela Bandai para Gameboy Advance em 2003, ano em que (graças a Deus) foram também lançados Grand Theft Auto: Vice City e The Legend of Zelda: The Wind Waker.

Em Digimon Battle Spirit, o mundo digital está sendo ameaçado por Milleniummon, que quer corroper e moficar todos os dados existentes no mundo ao seu gosto. E cabe aos digimons lutarem entre si (?!) para salvarem o mundo digital.

Lembro que quando eu era criança, eu gostava mais de Digimon do que de Pokémon justamente pelo fato que no primeiro desenho, os digimons MORRIAM. ERAM DIZIMADOS. DESINTEGRADOS. OBLITERADOS. O-QUE-NÃO-ACONTECE-NESTE-JOGO. Em Digimon Battle Spirit, o jogador ganha a batalha colecionando mais BOLINHAS que o adversário, ou seja: não há marcadores de energia, nem K.O.s, fatalyties ou qualquer coisa do tipo. No Digimon desenho, os heróis triunfavam sobre o mal através da evolução, tipo agumon - greymon - metal greymon - blábláblá... O-QUE-NÃO-ACONTECE-NESTE-JOGO. Aqui seu personagem, ao encostar num outro digimon flutuante, evolui logo pro último nível e apenas por 30 segundos, antes de voltar ao nível anterior, de uma maneira totalmente sem-graça. Resumindo: a emoção foi totalmente esquecida, porque aqui a ação é morna, quase congelando.

O Gameboy Advance tem uma capacidade sonora limitada, mas PELO MENOS, este aspecto consegue salvar um pouco o jogo. Cada uma das 8 fases tem sua própria música, que combina com o clima do estágio. Existem os jingles de começo e fim de fase, de derrota e de vitória, e pelo menos o jogo não fica naquele silêncio mórbido (de mórbido já basta o resto). Claro que não estamos falando de nenhuma composição elaborada, nenhum Final Fantasy, mas para um jogo besta de crianças, nada melhor que uma música besta de criança.

Os gráficos não são ruins, são até bonzinhos, a movimentação é macia, mas E AS MAGNÍFICAS TRANSFORMAÇÕES? sumiu. Não existe variedade de golpes, a não ser atacar, atacar pulando, atacar correndo e uma golpe à distância falido. Não há nenhum tipo de animação, seja de história, seja entre as batalhas, nada que dê indício do que acontece. (já vou avisando, o jogo não tem uma sequência de video no final, não tem nada, só a tabela de pontos no fim). Pelo menos o Digimon pode provocar o oponente comendo algo no meio da luta (só pode ser uma provocação, não vi nenhuma utilidade pro Agumon comer um pão no meio da batalha).

Este SERIA um bom jogo, se não menosprezasse tanto a capacidade de avaliação dos jogadores. Um jogo feito só pra tirar uma grana, sem um mínimo de enredo, ação, emoção ou GRAÇA, não merece respeito.

Nota: 4,0/10,0.

Fotos:


Download Rom Digimon Battle Spirit:


Download Emulador Visual Boy Advance 1.8.0:

21 de out. de 2008

Review - Jet Foce Gemini


E aê pessoas?

Me desculpem TODA essa demora pra postar, mas estou terminando o próximo jogo que vou postar logo logo, e posso garantir, é GRANDE. Então enquanto não termino o jogo, vou inaugurar os posts de Nintendo 64 com Jet Force Gemini, ou Star Twins, para o público nipônico. Desenvolvido pela Rareware (famosa por Donkey Kong), foi lançado em 1999, ano de lançamentos como Super Smash Bros., Final Fantasy VIII e Tony Hawk's Pro Skater.

O jogo conta a história do grupo Jet force Gemini, formado por Juno, Vela, e o cão Lupus, que acidentalmente presencia o ataque do imperador Mizar ao planeta de Goldwood, casa dos inofensivos "Tribals". A missão do grupo então é resgatar todos os habitantes do planeta e acabar com os planos diabólicos do vilão. Durante a jornada, os três passarão por uma série de planetas, conhecerão figuras no mínimo diferentes e enfrentarão todo um exército de formigas alienígenas.

O gameplay é de dificuldade mediana. As fases não seguem um roteiro linear, e cabe ao jogador descobrir o que fazer, abrindo espaço para as famosas "encalhadas". O comandos do controle são um pouco confusos e complexos para os mais iniciantes, como ter que correr, pular, atirar, mudar de arma, etc... A mira é automática, mas falha um pouco quando o inimigo que você deseja aniquilar está muito perto de você, mas nada muito grave. E ter que matar alguns inimigos somente com a mira manual seria uma bela inovação, mas pode ser especialmente frustrante caso você esteja jogando com um emulador, já que a mira usa o controle analógico do controle do N64, e em um controle comum que não possui essa característica, mirar pode se tornar um grande chute no saco inconveniente. Um ponto positivo é a grande variedade de armas, que além de dar mais riqueza, torna a experiência de jogo BEM menos enjoativa.

O som é muito bom e muito bem trabalhado, com composições complexas, longe das bobeirinhas infantis típicas da Nintendo. O fato do N64 ser de uma geração um pouco mais avançada, permite que tecnologias como o Dolby Surround (para sons 5.1) estejam presentes. Você realmente tem prazer em jogar com uma qualidade sorona tão boa. Embora o jogo tenha temas e traços mais infatis, o som é adulto e consegue passar com facilidade o sentimento que o momento peça.

Os gráficos, embora tenham texturas um pouco pobres, é bem detalhado em questão de número de polígonos. Os ambientes do jogo são muito variados e diferentes entre si, os mapas são complexos e não são lineares (como eu já falei antes, provavelmente você voltará ao início da fase sem saber algumas vezes) e os personagens mudam de roupa conforme o jogo progride. Já os inimigos foram massacrados por aquela infame mania de oponentes exatamente iguais, cada um de uma cor diferente...

Jet Force Gemini é um jogo completo em todos os aspectos: é enorme, tem um bom modo história, um bom multiplayer e um bom fator replay. O jogo é fácil de se completar, mas difícil de se alcançar 100%. Serão horas e mais horas até salvar todos os malditos "Tribals", acho que é melhor matar todo mundo e pronto, grrr.....

Nota: 8,0/10,0.

Fotos:


Download ROM Jet Force Gemini:

Download emulador Project64 1.6: